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Audiência Pública discute criação de unidade prisional pelo método APAC no Pará

Integrante da mesa durante a audiência pública sobre a criação de unidade prisional pelo método APAC no Pará. (Foto: Matheus Soares)
Integrante da mesa durante a audiência pública sobre a criação de unidade prisional pelo método APAC no Pará. (Foto: Matheus Soares)

Na manhã desta quarta-feira (20), foi realizada no Fórum Cível da Capital, auditório Agnano Monteiro Lopes, a audiência pública para discussão da criação de uma unidade prisional do método APAC no Estado do Pará. O evento ocorreu das 9h às 11h30 e teve como presidente da sessão o Dr. Deomar Alexandre de Pinho Barroso, Juiz de Direito Titular da Vara de Execuções Penais da Região Metropolitana de Belém.

O modelo APAC (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados) é um sistema de gestão prisional que busca a ressocialização dos detentos através de uma abordagem humanizada e centrada na recuperação do indivíduo. Diferente do modelo tradicional, a APAC oferece um ambiente mais próximo do familiar, com foco no trabalho, estudo, disciplina, apoio da família e da comunidade, além da participação ativa dos próprios presos na administração do centro de reintegração social.

A audiência contou com debates e manifestações da comunidade, reunindo representantes da SEAP/PA, Executivo Municipal, Conselho da Comunidade, Defensoria Pública, Ministério Público, OAB/PA, Polícia Civil, além de membros da sociedade civil organizada. Entre os presentes, a ABECAS Capelania esteve representada pelo seu presidente, Janildo Monteiro, e pelo vice-presidente, Francisco Neto, reforçando o compromisso da instituição com iniciativas de promoção da dignidade, apoio social e ressocialização de detentos.

Presidente da ABECAS Capelania, Janildo Monteiro, durante a audiência pública. (Foto: Matheus Soares)
Presidente da ABECAS Capelania, Janildo Monteiro, durante a audiência pública. (Foto: Matheus Soares)

O encontro destacou a importância de iniciativas que busquem humanizar o sistema prisional, promovendo a reintegração social e a construção de alternativas que contribuam para a redução da reincidência criminal e a valorização do cidadão.

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